A cantora e compositora Virgínia Kheer nasceu em Manhumirim, no estado de Minas Gerais, em 26 de setembro.
Aos 13 anos tocava acordeon em festas juninas, fazia versões de algumas músicas a pedido do diretor do colégio onde estudava.
Começou a cantar em festas e em igrejas evangélicas.
Aos 15 anos, mudou-se para São Paulo. Trabalhando em firmas, conheceu pessoas que cantavam e foi cantar em festinhas de aniversário e bailes, escondida da família.
Sua primeira composição gravada foi "Casa da Saudade", parceria com Irene Lopes, lançada pelo Duo Ciriema, no LP "Quem Ama Não Mata", da gravadora Chantecler.
Foi no Recanto Goiano, uma casa de música ao vivo, tradicional da cidade de São Paulo, onde cantava que conheceu o cantor e compositor Carlos Cézar. Mostrou a ele algumas de suas composições, e ele aprovou. Surgindo daí uma parceria. Juntos fizeram algumas obras como "Nossa Melodia preferida", "Táxi", "Mixto Quente", "Momentos do Adeus", "Vai Embora", "Fácil", "Céu da Boca", "Eu Te Amarei Bem Mais", entre outras.
Ama todas as composições que fez e que faz, pois cada uma é como um filho. Mas tem umas que são especiais, como "O Forasteiro", gravada por Carlos Cézar e Cristiano, "Falando as Paredes", um dos maiores sucessos da dupla Chitãozinho e Xororó, "Nossa Melodia Preferida", gravada pelas Marcianas, "Cara e Coragem", gravada por Carlos Cézar e Cristiano, e uma versão "Adeus Amor, Adeus", gravada por cantora Ivonne Santy e Monaliza.
Parou de cantar, e se dedicou a carreira de compositora.
Aos 35 anos, voltou a subir nos palcos, cantando com a Irene, do "Duo Ciriema". A parceira da Irene, Maria Aparecida, passou por uma cirurgia, e elas, tinham vários shows agendados. Ensaiaram todo o repertório em uma semana.
Com mais de trinta composições gravadas, seu maior sucesso foi "Até Você Voltar".
Faleceu em 11 de fevereiro de 2015, em Mogi Guaçu/SP, vítima de infarto fulminante.
Texto: Sandra Cristina Peripato |