Osvaldinho e Vieirinha nasceram e se criaram na Comunidade de Rio Vargedo, no município de Treze de Maio, no estado de Santa Catarina.
Oswaldinho é natural de Siderópolis/SC e Gentil Bergmann Vieira (Vieirinha) que é primo de Dobrandino Gustavo da Silva (ex-deputado paranaense e ex-prefeito de Foz do Iguaçú no Paraná) é descendente da família Bertholdo Fernandes Vieira.
Vieirinha, que em 1953 migrou para Curitiba onde fez muito sucesso até o ano de 1957, é filho de José “Zéca” Bertholdo Vieira e Rita Bergmann (filha de Pedro Miguel Bergmann).
Oswaldinho e Vieirinha apresentavam na Rádio Clube Paranaense, a Bedois (RB-2), os programas “Galpão do Violeiro” e “Enquanto o Mate Corre”.
Naqueles tempos modestos, os sertanejos não compravam helicópteros. No auge da fama, Oswaldinho e Vieirinha compraram uma motocicleta e, em alta velocidade, no dia 10 de fevereiro de 1957, bateram contra a carroceria de um caminhão. Oswaldinho morreu na hora. Vieirinha foi levado ainda com vida para o Hospital da Cruz Vermelha.
Com o coração na mão, Curitiba parou para ouvir tocar no rádio os maiores sucessos da dupla. Naquele morre, não morre (na época ainda não havia UTI), centenas de pessoas se aglomeravam na porta do hospital para se certificar dos boatos. Foram dois dias de choro, orações e muitas velas para Nossa Senhora dos Milagres.
No terceiro dia de vigília, Vieirinha se foi para não mais voltar.
Vieirinha (Gentil Bergmann Vieira) era casado com Jacy Venturini Vieira (filha de Silvestre Venturini e Maria Feltrin Venturini, naturais de Siderópolis/SC). Antes de migrarem para Curitiba no Paraná, a dupla residiu em Caxias do Sul e Porto Alegre no Rio Grande do Sul, onde Vieirinha exercia a função de mecânico na VARIG (Viação Aérea Rio Grandense), e cantavam na Rádio Gaúcha de Porto Alegre, onde devido ao grande sucesso e a fama receberam melhores propostas e migraram para as rádios paranaenses.
Com o falecimento prematuro dos dois integrantes da dupla, o comando do programa "Galpão de Violeiros" da Rádio Clube Paranaense, ficou com Zé Paióça, que já tinha seu talento reconhecido como poeta e declamador sertanejo. |