Desde cedo, o talento das filhas teve o reconhecimento de seu Osvaldo, clarinetista e sanfoneiro, que deu a orientação vocal: Edna faria a segunda voz e Dinah, a primeira. O acerto do passo inicial consolidou a trilha do sucesso. Nascidas em São Paulo, Edna e Dinah levantaram a seguir vários prêmios em festivais de música sertaneja. Um deles, decisivo na carreira, foi o Festival Arizona, da Rádio Globo. Em 1981, Edna e Dinah obtiveram um segundo lugar na semi-final. No ano seguinte, primeiro lugar. Aí aconteceu a RCA e o primeiro disco da dupla, sem dúvida uma das mais afinadas da música sertaneja no Brasil. Para Edna e Dinah, a música "Sanfona Xonada" (José Felipe e Paulo Gaúcho), destaque no primeiro disco, abriu as portas da gravadora Continental (Warner). E vieram novos sucessos, como "Pra que" (José Fortuna e Paraíso), "Menina Moça (Fátima Leão) e "Grita Coração" (Antônio Carlos e Jocafi). Vieram novos discos também. O quinto pela RGE, inclui uma belíssima regravação de "Querer e Perder" (Ray Girado - Versão de Roberto). Além da afinação notável, Edna e Dinah se destacam também pela versatilidade. Pela gravadoras Velas, elas lançaram dois trabalhos e no segundo CD elas cantam de Tião Carreiro a Chico Buarque. Passam pelos pampas gaúchos com Berenice Azambuja e revisitam Jessé e Raul Seixas. Em 2015 lançaram seu mais recente trabalho intitulado "Morena Bonita".
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