Cornélio Pires nasceu em 13 de julho de 1884, na chácara de seus tios no bairro Sapopemba em Tietê, estado de São Paulo.
Filho de Raimundo Pires de Campos e de Dona Ana Joaquina de Campos Pinto (dona Nicota), naturais de Capivari, descendentes de bandeirantes e monçoeiros, ou melhor, de João Ramalho.
Nascido antes do tempo e batizado com nome trocado, pois era para chamar-se Rogério, mas, na hora o padre Gaudêncio de Campos, velho e surdo, ouvindo muito mal entendeu “Cornélio” e assim ficou.
Herdou do pai, a habilidade e o gosto para contar causos.
Passou a infância no ambiente da roça, participando das brincadeiras e correrias às margens do Tietê. Menino peralta e desatento, era pouco dado ao estudo regular. Aprendeu as primeiras letras com preceptores caseiros. Gostava mesmo era de caçar passarinhos e ajudar os pais nos afazeres do campo.
Mudou-se para a cidade de Tietê onde se alfabetizou e foi além, teve orientação no campo literário.
Vindo morar na cidade, conseguiu seu primeiro emprego como aprendiz de tipógrafo no jornal “O Tietê”. Descobriu, então, um certo gosto pela arte de versejar. Escreveu seus primeiros versinhos e sonetos, publicados em "O Malho", conhecido almanaque carioca da época. Na passagem do século, Tietê foi vítima da febre amarela. A família Pires muda-se para Laranjal Paulista, indo trabalhar no balcão na loja de um sírio amigo da família, onde aprendeu nesses dois anos algo de árabe, o suficiente para imitá-los com perfeição.
Cornélio mantém os primeiros contatos com a vida dos roceiros, interessando-se pelo linguajar e vida do caipira.
Regressa para Tietê, onde consegue autorização de seus pais para ir morar na cidade grande, para mudar-se para São Paulo.
Em 1901, com 17 anos, segue para São Paulo. Pensava em ser jornalista escrever e poetar. Acolhido na pensão de sua tia Belisária do Amaral Ribeiro (irmã de D. Nicota), viúva do escritor Júlio Ribeiro, cuja pensão era assim uma espécie de “Consulado de Tietê”. Ali moravam, além dos tieteenses, um escritor, Lúcio Brandão, redator do jornal “O Comércio de São Paulo”, que logo se afeiçoou a Cornélio, ajudando-o preparar-se para vestibulares em farmácia e dando-lhe mesmo um emprego de repórter no seu jornal.
Jornalismo e boemia sempre andaram juntos e o ponto de reunião dos boêmios e jornalistas era o “Café Guarany”, onde fez amizade com Monteiro Lobato, Ricardo Gonçalves, Godofredo Rangel e outros.
Participando das tertúlias literárias do Café Guarany e Confeitaria Progredior, na Rua 15 de Novembro, conheceu os poetas, escritores e artistas de São Paulo, que se tornaram célebres na literatura ou nas artes.
A convite de Cesário Vaz, vai trabalhar na “A Cidade de Santos”, onde foi repórter e redator por pouco mais de dois anos.
Regressando à São Paulo, procura emprego, quando é convidado para dirigir o jornal "O Movimento" em São Manuel, onde pouco parou. Dali vai para Tietê, e abre uma escolinha de primeiras letras em sua terra natal. Mas o que Cornélio ganhava não era suficiente. Então muda-se para Botucatu, onde foi nomeado pelo então Secretário do Interior do Estado, escritor Altino Arantes, como professor de Educação Física na Escola Normal daquela cidade.
Em 1910 lança seu primeiro livro “Musa Caipira” com enorme sucesso, sendo muito bem aceito pela crítica e pelo público. No livro vem uma foto de Cornélio picando fumo com um canivete, para fechar o palheiro, ouvindo um velho caipira, barbudo, tocando uma viola autêntica. Entre os poemas, está seu clássico da literatura regionalista, IDEAL DE CABOCLO:
Ai, seu moço, eu só quiria
Pra minha filicidade,
Um bão fandango por dia,
E um pala de qualidade.
Pórva, espingarda e cutia,
Um facão fala-verdade
E ua viola de harmunia
Pra chorá minha sódade.
Um rancho na bêra d’água,
Vara de anzó, pôca mágoa,
Pinga boa e bão café...
Fumo forte de sobejo...
Pra compretá meu desejo,
Cavalo bão – e muié!
Meteu-se na política em defesa da Candidatura Civilista de Ruy Barbosa, por isso foi demitido sumariante em 1914, e muda-se para Piracicaba e recomeça a profissão de rábula (advogando sem diploma, o que era comum na época). Colabora nos semanários locais “O Jornal” e “Jornal de Piracicaba”. Neste, publica a novela Tragédia Cabocla, em dialeto caipira, onde registra as rezas e muxirões, com sambas e bate-pés.
Mal de finanças e de saúde volta para a Capital, internando-se na Santa Casa. Uma vez são, é levado pelo seu parente Amadeu Amaral para trabalhar como revisor no “O Estado de São Paulo”.
Amadeu Amaral foi sempre seu companheiro e amigo. Os pais de Amadeu eram primos de D. Nicota (mãe de Cornélio). Ambos entraram para a maçonaria na “Loja União Paulista” e que além de outros companheiros que se iniciaram nos “segredos do templo de Salomão”, lembrava-se de Monteiro Lobato que ainda na Sala dos Passos Perdidos, retirou-se, não entrou para a ordem maçônica, não “quis montar no bode preto”.
A primeira vez que Cornélio falou em público foi na festa do Mackenzie College, em 1910, justamente no ano que publicou “Musa Caipira”. Viu que tinha inclinação.
Cornélio andava com falta de dinheiro, e como na roda de amigos todos gostavam de suas piadas, anedotas, imitações, resolveu ganhar uns cobres e, em fins de 1914, estréia como humorista-conferencista, no cinema do bairro Campos Elíseos. O salão estava repleto de pessoas de todas as camadas sociais. Entre os espectadores se encontravam o Dr. Washington Luís, o Conselheiro Antônio Prado, além de outras figuras expressivas da sociedade paulistana, que riam à vontade. Tais eram as gargalhadas da assistência, que o humorista pensou que estava sendo ridículo. Sem querer, Cornélio Pires criara o gênero da anedota caipira”.
Depois dessa estréia, Cornélio Pires apresentou-se no Cine Coliseu, no Largo do Arouche. A revista "O Pirralho", com o sucesso do humorista passou a patrocinar as suas palestras, trazendo notas na seção “Festas e Conferências”. Cornélio era colaborador, juntamente com o poeta satírico Juó Bananere e o caricaturista Voltolino, nessa revista do Oswald de Andrade.
Cornélio colaborou com suas “Cartas de Um Caipira” (em versos), de 1911 a 1917.
Em 22 de maio de 1915, a revista anunciava que o poeta Cornélio Pires iria apresentar as danças e as antigas regionais, que seriam desempenhadas por quatro caipiras, e que o escritor iria fazer explicações sobre as danças. Foi no dia 4 de junho de 1915 que Cornélio estreou, apresentando violeiros e cantadores no palco.
Cornélio continuava suas palestras caboclas e, em 1916, publica o seu primeiro livro em prosa, "Quem Conta um Conto..." O livro teve boa acolhida e saíram várias edições. Em 1921 publica "Conversas ao Pé-do-Fogo". No mesmo ano, publica "Cenas e Paisagens da Minha Terra" pela editora do escritor Monteiro Lobato.
Em 1922, Cornélio viajou ao Nordeste, com o cinegrafista Flamínio de Campos Gatti, filmando cidades brasileiras para o seu filme documentário "Brasil Pitoresco". No Recife, fez amizade com a dupla Jararaca e Ratinho. Vendo que tinham talento, aconselhou-os que se transferissem para o Rio de Janeiro.
Em 13 de maio de 1924, Cornélio Pires apresentou no Cine República em São Paulo, para ilustrar sua palestra sobre danças caipiras, a dupla Nitinho Pintô e Sorocabinha. O pai de Sorocabinha, o Sr. José Sorocaba fazia dupla com o Nitinho Pintô e foi este quem o apresentou a Cornélio. Cornélio então lhe disse que se o pai era Sorocaba, então a partir daquela data o nome artístico do filho seria Sorocabinha. A dupla se apresentou com suas autênticas violinhas caipiras fabricadas pelo próprio Nitinho Pintô.
Cornélio, nesse mesmo ano, publicou "As Estrambólicas Aventuras de Joaquim Bentinho – O Queima–Campo, pela Imprensa Metodista (em edição própria).
Em 1926, com Voltolino, fundou a revista "O Saci", de publicação efêmera. Publica, na mesma época, os livros "Patacoadas" e "Seleta Caipira". Depois sai o "Almanaque do Saci", publica "Mixórdia" (em 1927). Em 1928 lança "Meu Samburá". Em 1929, "Continuação das Estrambólicas Aventuras".
Em toda obra de Cornélio Pires, quer nas piadas, nas modas, nos contos, nos versos, sempre esteve ausente a pornografia. O povo sempre riu com as suas “patacoadas” potentes em nacionalismo e puros de brasilidade.
Foi o primeiro que levou ao palco uma turma de caipiras. A urbanização da viola se deve a Cornélio Pires. Apresentou nos teatros da Capital, pela primeira vez, uma turma composta de oito caipiras, escolhendo os diversos tipos de roceiros, sem distinção de raça ou cor. Levou, com surpreendente interesse das platéias repletas, demonstrações de Fandango, Cateretê, Cururu, Passa-paschola, Cana Verde, Roda-morena, São Gonçalo, Mandado, Samba-lenço, Samba-caipira. Uma das mais impressionantes modalidades do ritual católico-caipira que apresentou foi o “Guardamento de Defunto”, que causou, na platéia, tão viva impressão que se pediu a não repetição do velório. As toadas de Mutirão foram sempre muito apreciadas.
Cornélio foi também para o rádio.
Foi o primeiro a gravar discos com motivos folclóricos no Brasil.
Corria o ano de 1929, o Brasil enfrentava uma crise com a Queda da Bolsa. Cornélio já firmara nome ao lado de grandes regionalistas, como Catulo, Afonso Arinos, Simões Lopes Neto, Paulo Setúbal, Valdomiro Silveira, entre outros. Como abraçara o dialeto caipira in loco desde 1910, com "Musa Caipira" botou a idéia na cabeça de que também devia colocar em discos as suas anedotas e a autêntica música caipira. Já residira em Piracicaba. Sabia que lá existiam autênticos cantadores e violeiros. Já fizera apresentações com Nitinho e Sorocabinha. Então tentou gravar, mas as gravadoras não aceitavam o gênero caipira.
O diretor da Colúmbia - representante local da Byington & Company - era o americano Wallace Downey que mais tarde, em 1931, interessado pelo Brasil, seria o produtor do filme "Coisas Nossas". Ariowaldo Pires, o saudoso Capitão Furtado, sobrinho de Cornélio, era o intérprete de Downey. Cornélio pediu ao sobrinho que lhe encaminhasse a Downey. Mas este só tratava da fase preliminar dos negócios da gravadora. Encaminhou Cornélio ao escritório do Dr. Alberto Jackson Byington Jr, o proprietário da empresa. Propôs a gravação de anedotas e de músicas caipiras. O empresário lhe disse que não interessava, pois não havia mercado para isso, alegando que gravarem discos de anedotas e violeiros seria mais uma piada de Cornélio.
Diante da insistência de Cornélio, que se dispôs a bancar as tais gravações, Byington Jr tentou opor dificuldades, dizendo que neste caso teria que comprar mil discos e queria dinheiro à vista, nada de cheque, e se o pagamento não fosse feito no mesmo dia, nada feito, mostrando que não queria mesmo fazer negócio.
Cornélio Pires fez com Byington o cálculo de quanto custaria os mil discos e saiu. Foi a procura de um amigo seu na Rua Quinze de Novembro (centro de São Paulo), um tal de Castro, e pediu-lhe o dinheiro emprestado. Retornou em seguida à sede da empresa e, entrando na sala de Byington Jr., jogou sobre a mesa deste, um grande pacote embrulhado em jornal. Byington espantado perguntou-lhe o que era aquilo, e Cornélio respondeu-lhe: "Uai, dinheiro"! Você não queria dinheiro?
Byington abriu o pacote e não disfarçou o seu assombro, dizendo que ali tinha muito dinheiro. Cornélio explicou que, ao invés de mil discos, queria cinco mil". Byington Jr tentou convencê-lo de que cinco mil era muita coisa, uma verdadeira loucura.
Naquele tempo não se faziam prensagens iniciais em tais quantidades nem para artistas famosos. Cornélio, porém, foi mais além do espanto em que deixou o dono da gravadora, dizendo que queria cinco mil de cada, porque já no primeiro suplemento queria cinco discos diferentes e portanto seriam 25 mil discos.
No primeiro suplemento saíram 6 discos diferentes. Em vez de 25 mil, foram lançados 30 mil discos, em maio de 1929. Em outubro de 1929, no segundo suplemento, Cornélio lançou 5 discos, com também cinco mil de cada, totalizando dessa forma 25 mil discos.
Fez o pagamento, pegou o recibo, e estabeleceram o seguinte contrato: os 30 mil discos, da primeira prensagem, teriam uma Série Especial sua, a "Série Cornélio Pires" partindo do número 20.000, com o selo vermelho, custariam 2 mil réis a mais do que os de Byington, e somente Cornélio poderia vendê-los. Acertadas as bases, Cornélio viajou a Piracicaba e de lá trouxe à Capital (com despesa paga) a sua "Turma Caipira", para participar das gravações, com três músicas.
A "Turma Caipira de Cornélio Pires" em sua primeira fase, era composta por Arlindo Santana, Sebastião Ortiz de Camargo (o Sebastiãozinho), Zico Dias, Ferrinho, Mariano da Silva, Caçula e Olegário José de Godoy (o Sorocabinha).
Os discos saíram em maio de 1929, com 9 números de humorismo, interpretados pelo próprio Cornélio Pires, e mais três danças paulistas, - um samba paulista, um desafio e intercalados uma cana-verde e um cururu (pela Turma Caipira Cornélio Pires). Já no segundo Suplemento, de 5 discos, foi que a dupla Mariano e Caçula, da Turma Caipira Cornélio Pires gravou e lançou em outubro de 1929 a primeira moda-de-viola gravada no Brasil: “Jorginho do Sertão”.
Cornélio e sua “Turma Caipira” viajaram por vários municípios do interior de São Paulo. Fizeram apresentações na Capital, sempre com muito sucesso e tinham de repetir as apresentações, a pedido do público. O fracasso em que o diretor da gravadora Colúmbia apostou não aconteceu. As pessoas faziam filas na gravadora, tentando adquirir os discos. Saíram reedições dos discos. Gravou 104 músicas em 52 discos de 78 rotações, de 1929 a 1930. Esses discos, além de músicas da Turma Caipira Cornélio Pires, traziam músicas com Raul Torres, com o pseudônimo de Bico Doce e de Paraguassu, com o pseudônimo de Maracajá, e também de outros artistas, que gravaram na “Série Cornélio Pires”.
Cornélio saía com dois carros, anunciando as apresentações e lançamentos do disco. Um dos carros ia apertadinho de discos e livros.
Cornélio Pires prosseguia publicando seus livros. Em 1932 saiu "Sambas e Cateretês" e "Tarrafadas"; em 1933, "Chorando e Rindo"; e, em 1934, "Só Rindo".
Ainda em 1934, lançou o seu filme "Vamos Passear", filme sonoro que focaliza cenas do folclore paulista. Para esse filme reorganizou a sua Turma Caipira Cornélio Pires em Piracicaba, participando os seguintes artistas: José Antônio de Godoy (Juca Sorocaba), José de Godoy (o Parentão), Joãozinho Vieira e Antônio Venâncio (cantadores de cururu), Mandy e seu filho Tato; Sorocabinha e seus filhos, Olegário de Godoy Filho (Sorocabiquinha), Avelina, Durvalina, Maria Imaculada. No mesmo ano, a Turma Caipira fez uma excursão à Alta Sorocabana.
Em 1935 Cornélio publicou o livro "Tá no Bocó"; e em 1943 "Quem Conta um Conto... e Outros Contos". Torna-se espírita e publica "Coisas D’outro Mundo" e "Onde Estás, ó Morte?, em 1944, e em 1945 publica "Enciclopédia de Anedotas e Curiosidades".
Em 1946, Cornélio Pires faz propaganda da Companhia Antárctica Paulista, de produtos sem álcool. Reunia o povo em praça pública, contava piadas, anedotas e fazia propaganda do refrigerante guaraná, bebida sem álcool, pois desde que se tornara espírita, deixou de tomar bebida alcóolica.
O grande folclorista Alceu Maynard Araújo, em 1957 produziu um documentário sobre o Cornélio Pires, na série “Veja o Brasil", para a TV Tupi.
Cornélio era de formação cristã evangélica, isto é, protestante. Com o decorrer dos tempos, as muitas leituras, estudos e andanças, tornou-se um espírita convicto e praticante. As suas últimas obras escritas versam sobre espiritismo. O poeta, já doente, realizou uma reunião com pessoas de Tietê, na qual fez a doação de um imóvel destinada à Granja de Jesus, hoje Casa dos Meninos, na sua terra natal, demonstrando seu alto espírito humanitário e sua preocupação com os destinos dos pobres de sua terra.
Dono de um coração bondoso, destacou-se em trabalhos comunitários de ajuda aos menos favorecidos.
Contou sempre com um enorme círculo de amigos até seus últimos dias.
Faleceu em São Paulo em 17 de fevereiro de 1958, no Hospital das Clínicas, vítima de câncer na laringe, aos 74 anos de idade, e foi sepultado no cemitério de sua querida cidade, Tietê, de pijama e de meias, como era seu desejo.
No dia 15 de julho de 1958 foi inaugurada em Tietê, na Praça Elias Garcia a sua herma. Foi erigida com auxílio popular vindo de todos os pontos do Estado de São Paulo. Foi criado pelo Governo do Estado, o Museu Histórico, Pedagógico e Folclórico Cornélio Pires. No ano seguinte, foi instituída a Semana Cornélio Pires, por iniciativa do Centro de Estudos Pedagógicos José Veríssimo da Costa, do Instituto de Educação Plínio Rodrigues de Moraes, de quem era a cabeça pensante o ilustre historiador e professor Roberto Machado de Carvalho. A 1ª Semana Cornélio Pires deu-se em julho de 1959, por iniciativa do prefeito, Sr. Nelson Assumpção, e contou com várias pessoas, entre os quais, o professor Roberto Machado de Carvalho, o saudoso Joffre Martins Veiga, o Sr. Mário Pires, irmão de Cornélio; o Sr. Benedicto Pires de Almeida, representando a Prefeitura Municipal de Tietê. Estiveram na 1ª Semana os intelectuais João Chiarini, Mennoti Del Picchia, Corrêa Júnior, Rossini Tavares de Lima e Fernandes Soares, que proferiu a frase: “Cornélio Pires, o Bom”! |