Cláudio José da Silva (Borandi) nasceu na cidade de Votuporanga, no estado de São Paulo, e João Lourenço (Jaguarão) nasceu na cidade de Promissão, também no estado de São Paulo.
Durante algum tempo, cantaram apenas pelo prazer de harmonizarem as vozes, interpretando as mais belas páginas da música sertaneja. Até que um dia, ouvidos pelo conhecido compositor e humorista Goiani, em abril de 1956, a dupla, bem ensaiada e com bom repertório, estreiava na Rádio São Paulo, no programa de "Zé Matraca". A partir de então, suas atuações em vários prefixos foram se tornando mais freqüentes. Aos poucos, começaram a surgir os convites para atuações no interior. Repetidamente eram também convocados a participar de shows circenses. Uma certa vez, quando se apresentavam no Circo "Sant'Ana", do conhecido cômico Penacho, foram convidados a participar do famoso Programa "Alvorada Cabocla" da Rádio Nacional.
Gravaram seu primeiro disco de 78 rpm no ano de 1959, pela Todamérica, com as músicas "Louvação a São Gonçalo" e "A Saudade Vai no Peito".
A dupla teve curta duração, gravaram apenas 06 discos de 78 rpm.
Jaguarão formou dupla com Goianinho, gravando apenas um disco de 78 rpm pela Philips, com as músicas "Não Bebo Mais" e "Unidos Seremos".
Em 1964, Jaguarão formou dupla com Manuel Pereira (Manoelzinho), com quem gravou um disco de 78 rpm pela gravadora Chantecler, com as músicas "Linda Moreninha" e "Duelo de Amor".
A dupla também teve curta duração, e logo se desfez.
Manoelzinho era casado com Teresa da Costa Pereira, irmã das duplas Zico e Zeca, e Liu e Léu.
Manoelzinho trabalhou com a dupla Liu e Léu na gravadora Tocantins, onde também gravou um LP com a sua dupla "Manoelzinho e Maciel", no ano de 1983, intitulado "Entardecer da Vida".
Manoelzinho faleceu em São Paulo/SP, em 24 de janeiro de 2017.
Texto: Sandra Cristina Peripato