José Ferreira de Melo, o Barnabé II, nasceu no dia 09 de dezembro de 1949 em Ribeirão do Pinhal, no estado do Paraná. Passou a infância na roça, depois a adolescência na pequena na pequena cidade, dedicando-se a várias atividades para ajudar a manter a família.
José é o caçula e o irmão mais velho da família é João Ferreira de Melo, que já seguia a carreira artística como Barnabé, o humorista, cantando, tocando e contando piadas.
João cantava, tocava violão e contava piadas. O forte dele eram as piadas. Um dia ele criou um personagem chamado Nhô Fugêncio e saiu da cidade onde morava pra viajar com um parque de diversões. Nessas andanças, ele conheceu a dupla Tonico e Tinoco que o levou pra São Paulo. Foi lá que surgiu o nome Barnabé.
Em 1965 gravava seu primeiro LP, o qual fez logo muito sucesso. Seguiram-se mais três discos de intensa atividade de shows, viajando pelo Brasil. Contudo vitimado pela doença de chagas, Barnabé veio a falecer com apenas 36 anos, no dia 13 de setembro de 1968.
Um ano depois de sua morte, o caçula José teve um sonho em que se via substituindo, com êxito, o irmão. Isso influiu bastante na sua decisão de deixar a cidade natal e vir para São Paulo tentar a vida artística.
Inicialmente trabalhando numa farmácia, somente podia fazer shows no fim de semana, ao lado do cantor José Lopes. Através de uma apresentação furtuita no programa de Geraldo Meireles, na Rádio Nove de Julho, ele foi ouvido por Juanito que resolveu levá-lo à Gravadora Continental, onde, aliás, seu irmão havia feito os quatro LPs de sua curta carreira que continuavam fazendo sucesso.
Surgiu assim, em 1970, seu primeiro LP, gravado ao vivo num espetáculo realizado em Franca, interior de São Paulo. Nascia, desta maneira o Barnabé II. Logo no ano seguinte, veio o segundo LP, e a partir de 1972, deixando outras atividades, ele passou a dedicar-se exclusivamente à carreira artística, viajando sozinho e apresentando--se em circos e praças.
Em 1973, ainda pela Gravadora Continental, saiu o seu terceiro LP, agora apenas como Barnabé e, sucessivamente, o quarto, o quinto e o sexto, este denominado: Barnabé Especial.
Barnabé também compõe e tem três livros de piadas publicados.
Em 1976, em Campo Grande, participou do II Festival da Record.
Barnabé tem o dom de fazer rir. Ele é quieto e sério, porém quando está diante do seu público, surge uma força que o transforma num caipira típico brasileiro: observador, debochado, alegre e cheio de sabedoria interiorana.
Barnabé
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