Arnaldo Soares de Freitas Filho nasceu em Marília, no interior do estado de São Paulo, em 07 de março de 1980 e foi criado na região de Echaporã.
Iniciou tocando violão aos oito anos de idade, já desde muito cedo ouvindo os rítmos e participando das festas bailes e rodas de cantoria de sua família e amigos nas fazendas e na cidade. Aos treze anos ganhou de seus pais sua primeira viola, comprada de um pintor que foi trabalhar na fazenda onde morava.
Autodidata, tendo como principal influência os arranjos de Tião Carreiro, Bambico e demais valores da nossa música brasileira e também de diferentes universos tal como Paco de Lúcia, Andrés Segovia e entre outros.
Suas primeiras aparições foram através de Euclides Lima, professor de violão clássico no Senac em Marília, que impressionado com sua intimidade técnica e genuína com o instrumento encaminhou-o para as principais TVs, rádio e jornais locais.
Mudou-se para São Paulo em 2003 a convite do amigo Laércio Rabassi, onde começou se destacar solo e ao lado de consideradas figuras da música caipira e MPB, como Cacique e Pajé, Célia e Celma, Liu e Léu, Pedro Bento e Zé da Estrada, Téo Azevedo, Jair Rodrigues entre outros.
A convite do Maestro Rui Torneze, integrou o naipe de solo da Orquestra Paulistana de Viola Caipira. Estudou na ULM (Universidade Livre de Música Tom Jobim).
É apontado por especialistas e críticos no assunto como grande revelação no gênero da viola caipira instrumental.
Desde 2006 até 2015 atuou no quarteto Regional do Programa "Viola, Minha Viola" da TV Cultura ao lado de Inezita Barroso, além de acompanhá-la em shows por todo Brasil.
Lançou em 2009 seu primeiro álbum, com o título “Divisa das Águas”, onde regravou clássicos e destaca-se também como compositor de algumas faixas.
Arnaldo Freitas esteve em 2010 em turnê por Portugal, levando nossa autêntica música raiz ao velho continente. No final do mesmo ano realizou três belíssimos shows na Alemanha, nas cidades de Colonia, Dusseldorf e Berlim, integrando o festival "Filme Conta Música", mostrando a autêntica viola caipira aos alemães após as apresentações do documentário "Violeiros do Brasil".
Em 17 de dezembro de 2010, foi eleito por unanimidade dos jurados o "Melhor Instrumentista de Viola do Brasil", no festival nacional de viola "Voa Viola", patrocinado pela Caixa Econômica Federal e Governo Federal, com aproximadamente 400 artistas inscritos, concorrentes de todo Brasil.
Em 2017 lança seu segundo trabalho, intitulado "Os Olhos de Maria".
Possui 2 CDs físicos lançados: “Divisa das Águas” e “Os Olhos de Maria”, ambos sucessos pela crítica especializada.
Arnaldo já realizou shows no Brasil e no exterior e participou de importantes projetos como a Virada Cultural Paulista e Selo Sesc.
Em 2019, o violeiro lançou seu curso online “Viola Brasileira”, atualmente com 80 alunos, aplicando a técnica “Picado a 3 dedos”, da qual é uma referência.
Em 2020, Arnaldo apresentou ao público o concerto “A Convite da Viola” onde se apresentou junto à grandes nomes das músicas caipira e brasileira: como Cacique e Pajé; Renato Borguetti e Alessandro Penezzi.
Em 2021, lançou seu primeiro álbum integralmente digital “No Terreiro de Casa” do qual foi diretor musical; gravou o Projeto “Muda Cultura – Som na Faixa” em duo com Alessandro Penezzi e dirigiu; e lançou dois singles autorais com as canções “Alma de Mulher” e “A Luz da Mata”.
Em 2022 lança um single em parceria com Alessandro Penezzi, com a música "Piraputanga".