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ABÍLIO VÍCTOR

(NHÔ BENTICO)

 

Abílio Víctor (Nhô Bentico) nasceu em 31 de agosto de 1899 na cidade de Itapetininga, no interior do estado de São Paulo, e faleceu em 07 de outubro de 1952. Filho de João Manoel Soares e Ana Francisca Silva.
Desde menino demonstrou tendência pela vida artística, representando papéis nos circos, que improvisava com amigos. Aprendeu o ofício de carpinteiro e ficou conhecido como Nhô Víctor, declamando poemas enquanto torneava os peões de madeira e realizava o trabalho de rotina. Abílio Víctor notabilizou-se como um dos maiores poetas sertanejos em nível regional e nacional.
Exerceu as funções de carpinteiro, tipógrafo e gerente de cinema.
Quando foi instalada a rádio local, a PRD-9 - Rádio Difusora de Itapetininga, iniciou a carreira, que o consagrou popularmente com o Programa da Saudade. Nele, o artista declamava poemas de sua autoria, posicionando seu linguajar característico. Tempo depois se tomou apresentador do programa "Manhãs de Minha Terra", o qual ficou no ar durante 10 anos.
Foi compositor de muitos poemas sertanejos, conhecidos em todo o Brasil e reunidos em dois livros: “Folhas de Mato” e “Favas de Ingá”.
Encontrou-se como grande artista apresentando poesias, discos e reivindicações relacionadas à Itapetininga. Todos os textos que ele criava, inclusive os anúncios promocionais, eram bem trabalhados com ricas rimas e, muitas vezes, engraçados. Ficou conhecido como Nhô Bentico, o poeta caboclo.
Seu poema "Pitoco" foi musicado por Teddy Vieira em 1960 e foi gravado por Leôncio e Leonel com declamação de Biguá. Tonico e Tinoco gravou no LP "Na Beira da Tuia" em 1959 o poema "João Palhaço" com declamação de Carlito Martins.

 

Texto: Sandra Cristina Peripato

 

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